Bem vindos!!!!!!!

Preparem-se para conhecer um mundo diferente, um lugar onde qualquer pensamento será validado, desde que respeitemos o direito de todos, acreditemos que o impossível é possível. Venham, olhem, critiquem, reflitam, aproveitem, pois esse espaço não é pra ser individualizado. Vamos fazer algo coletivo!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sobre pensamentos....

Acabo de ler o livro “Muito longe de casa: Memórias de um menino soldado” e de assistir o filme “Hotel Ruanda” pela quarta vez. E após a leitura e do filme, me questiono o porquê até hoje não se faz nada para mudar essa realidade tão latente na África, Brasil, Iraque e tantos outros países que têm conflitos, por motivos diversos (falta de educação, dinheiro, respeito ao próximo são alguns dos fatores que nos levam a esta zona de desconforto, e por que não dizer “caos”). Por que assistimos todos os dias às pessoas sendo mortas e não fazemos nada? Quem está vendo as atrocidades que existem na esquina? E de quem será a culpa?

O livro de Ishmaes Beah que me trouxe muita indignação, revela um pouco do drama que é uma criança além de perder seus familiares, ser induzida a matar outros semelhantes. Mostra o sofrimento dos pais e das mães brasileiras que perdem seus filhos na guerra urbana do tráfico de drogas. Mostra que essas pessoas que são assassinadas também são pais e filhos de alguém que se preocupa com eles, mas que não damos conta por não ser nada nosso.

E quando for com os nossos? Sairemos correndo como fez o jovem Ishmael? Perderemos nossas famílias? Não quero incentivar que façamos algo que tenha resultados paliativos, mas que ataquemos de fato a raiz do problema, a sua origem. Que sejamos radicais nessa causa. Pois não dá para ficar vendo toda essa "desgraça" acontecendo e não se mobilizar para transformar tudo isso. Quando vemos as mortes que ocorrem em outros lugares nos dizemos “lá tem guerra”, “olha como aquilo é horrível, nem posso ver”. Nesse momento é que esquecemos que do outro lado do bairro, ou na outra quadra, talvez na rua de trás, alguém morreu numa guerra que não nos damos conta e que acreditamos não existir. Somo livres! E livre é o estado de direito de gozar de tudo o que lhe convêm. Melhor livre é uma palavra que sabemos o que é, mas não sabemos descrever. Mas somos livres... Tomamos cerveja no fim-de-semana, compramos a comida de nossas casas, não damos atenção aos nossos filhos e nos matamos de trabalhar para poder sermos “livres”! Somo sim... podemos até não poder mais sair a noite, pois as a violência está ditando o que temos que fazer, mas temos a liberdade. Liberdade para dizer que somo livres, liberdade para dar a liberdade a outra pessoa. Liberdade para condenar a vizinha que fala demais e até mesmo para falar mal dos preços altos e continuar dizendo que tudo está um caos. Porém nesse caos o que ninguém consegue nos tirar e a nossa “liberdade”, mesmo que depois não possamos nem se quer sair de casa, mas essa ninguém poderá tirar.

Tentado dizer o por que nada é feito para mudar essa realidade colocarei alguns pontos:

* Dinheiro;

* Vontade;

* Benefício para os governantes;

* Morte dos pobres.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Quem manda em quê?

Realidade do mundo capitalista. Este não é um vídeo qualquer, ele foi produzido por um grupo de jovens que veêm e compreendem a vida e o mundo de forma diferente. Não vemos aqui coisas que aprincipio pareçam ter alguma conexão, mas se olharmos bem atentamente, saberemos que nada está por acaso. Quem manda em toda essa desordem? E por que damos tanta importância ao dinheiro? Se perguntem !


Jackson Caetano

segunda-feira, 31 de março de 2008

Desabafo de indignação

De fato, é algo mais que visível o descaso das autoridades com relação ao apoio a cultura e o saber. Porém dessa vez foi algo muito pior. Não apenas trataram com descaso, mas nem deram importância ao fechamento de duas bibliotecas comunitário e no mês de aniversário do poeta da liberdade, o nosso “Antônio Frederico de Castro Alves”, que fez aniversário no dia 14 de março. Sito esse grandioso poeta nobre leitores, não apenas pela coincidência que há entre seu mês de aniversário e o mês de fechamento, mas sim por que justo Castro Alves escrevera:

“... Oh! Bendito os que semeiam livros,

Livros a mão cheia e manda o povo pensar,

O livro caindo n’álma é germe que faz a palma

É chuva que faz o mar...” (Fragmento de o livro e a América escrito por C astro Alves)

E esse verso não representa apenas a singularidade da necessidade de ler, mas sim a importância de se ter espaços de construção de conhecimentos e troca de aprendizados.

Digo que as bibliotecas comunitárias, surgem com esse intuito e tendem a suprir essa demanda que o estado não está dando conta. Direi que bibliotecas não são apenas para se fazer consultas, mas sim para se trocar momentos, aprender a viver e construir um futuro. Eu Jackson Caetano, dono desse “blogger” sou uma testemunha do quanto esses espaços influenciam as nossas vidas. Não apenas na escrita, mas sim na forma de ver o mundo. E percebo que é muito difícil colocar o peso entre o que o setor público supre e as nossas reais necessidades.

Por que somos negados de nossa cultura? Essa é uma pergunta que não espero ser respondido nesse blogger, mas em outros espaços. Gostaria que pessoas do setor público pudessem ver esse texto e se perguntar o que fazem para atender as demandas da população. Quero deixar bem nítido que esse não é um texto meramente de quem quer ter respostas, mas sim de uma pessoa que está extremamente indignada com o cenário atual. Onde temos concentração em todos os âmbitos, onde o estado se diz apoiador de cultura e se coloca muitas vezes como promotor. Onde o mesmo não ajuda a pequenos grupos culturais, mas manda milhões para grupos renomados. Quero muito denunciar essas práticas e tentar reverter essa situação. Não agüentarei mais viver nessa desigualdade, e esse tema está muito batido em meu blogger. Poderia até batizá-lo de “blogger do desigual”, pois só falo sobre isso. E de quem é a culpa? Sempre criticaremos a gestão anterior Jaques Wagner? E então João Henrique? Cadê a cultura Gilberto Gil?

Por fim, peço que façam esse texto chegar ao maior número de pessoas possível, não por registrar apenas indignações, mas principalmente por trazer questionamentos que até hoje não nos foram devidamente respondidos.

Saudações,

Jackson Caetano

www.sopadeletrassa.blogspot.com

sábado, 29 de março de 2008

CARTA DE APOIO AS BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS

CARTA DE APOIO AS BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS

Viemos por meio desta carta demonstrar a nossa indignação com o descaso do poder público municipal e estadual com as bibliotecas comunitárias. Nós jovens usuários destes espaços estamos nesta articulação para lutar pela efetivação de políticas para as bibliotecas e de incentivo ao acesso ao livro e à leitura. A Comissão de Juventude em Defesa das Bibliotecas Comunitárias é formada por jovens usuárias/os das Bibliotecas Prometeu Itinerante e da infanto-juvenil Betty Coelho.

A cidade de Salvador com aproximadamente três milhões de habitantes, dispõe apenas de seis bibliotecas públicas – cinco mantidas pelo governo estadual e uma pela prefeitura de Salvador. É importante ressaltar que além do número extremamente reduzido, essas bibliotecas estão localizadas, na sua maioria, nos bairros nobres e no centro da cidade.

Entendemos que o acesso à leitura é de fundamental importância para a formação sócio-educativa da nossa população, exigimos maior atuação do Poder Público para a elaboração de políticas efetivas para as bibliotecas comunitárias. Facilitando o acesso da nossa juventude à leitura, com incentivo para uma maior atuação política na sociedade.

No dia 12 de Março de 2008 duas bibliotecas comunitárias, que estão situadas no bairro da Boca do Rio, fecharam as suas portas. A primeira, Biblioteca Prometeu Itinerante criada em 22 de Setembro de1994 com a proposta de fomentar o hábito da leitura, através da literatura baiana contemporânea, em vários espaços da cidade, como praças públicas, praias, ônibus, escolas, teatros, faculdades, associações de bairros, entre outros. A segunda foi a Biblioteca Betty Coelho, inaugurada em 12 de Março de 2005, especializada em literatura infanto-juvenil, se utiliza da metodologia de arte-educação para valorizar a oralidade, através de atividades de contação de histórias e recital de poemas.

Declaramos, portanto, o nosso apoio à luta das bibliotecas comunitárias, que tem expressiva importância na formação política, social, literária, artística e intelectual, das pessoas que com as suas atividades se relacionaram e/ou se relacionam. Reforçamos que continuaremos na luta pela reabertura das bibliotecas, pela manutenção das que atualmente funcionam em situação precária. Por fim, convocamos a população a se mobilizar para mudar essa situação perversa, que vai de encontro ao direito básico de acesso a educação e a informação.

Comissão de Juventude em Defesa das Bibliotecas Comunitárias

Contatos:

Geovan Adorno – geobanto@gmail.com (71) 8721-9265

Loran Santos – loransantos1@gmail.com (71) 8819-8454

Jackson Caetano - jackson.caetano@gmail.com (71) 9977-4406

segunda-feira, 10 de março de 2008

Arte como arte

Se pegar um pedaço de madeira e deixar exposto em qualquer lugar, você me diria que isso é o que? Talvez me chamasse de louco tendo em vista que qualquer um pode pegar um pedaço de madeira e colocar em qualquer lugar, porém cabe a cada um ter a sensibilidade em visualizar o que está além de nossos olhos, transcender para os nossos sentimentos mais íntimos e descobrirmos quis sensações aquele pedaço de madeira anos traz.
Sei que esse é um exemplo bastante caricato para que possamos visualizar o que penso. Muitas vezes criticamos as obras de grandes pensadores, e não nos deixamos ver as figuras “obras/arte” com os olhos da alma, e não com esses olhos viciados do cotidiano. Sei que durante muito tempo tenho publicado aqui alguns pensamentos e poderia dizer que esses também são arte, já que tento fazer uma conexão entre o real e o abstrato. O palpável e o impalpável.
E onde eu poderei dizer que sou realmente livre se não em meus pensamentos? E quem poderá dizer que o que penso/sinto é errado? A arte não é como uma ciência exata onde colocamos uma serie de fatores, resolvemos os problemas e encontramos a solução, não! É algo muito mais denso, é eu perceber que da mesma forma que tenho meus sentimentos, outros também terão e muitas vezes estes são realmente opostos. E a beleza de se expressar a arte é que mesmo os opostos são verdadeiros e certos, pois não somos meramente iguais. Somos bastante complexos, somos “seres humanos”.

A seguir deixarei uma mostra de arte que prometo deixar muitos intrigados, mas guardem seus sentimentos e se possível coloquem um comentário caso sinta vontade.